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| José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor. |
Sobre o tema, há décadas escrevi que os nossos irmãos que padecem com o vírus HIV e os que sofrem de outros males físicos, mentais ou espirituais, precisam em primeiro lugar de Amor Fraterno, aliado ao socorro médico devido. Se a pessoa se sentir humanamente amparada, criará uma espécie de resistência interior muito forte, que a auxiliará na recuperação ou na paciência diante da dor. Costumo afirmar que o vírus do preconceito agride mais que a doença.
(...) Longe do Amor Fraterno, ou Respeito, se assim quiserem apelidá-lo, o Ser Humano jamais saberá viver em Sociedade Solidária Altruística Ecumênica, porque a sua existência ficará resumida a um terrível “cosmos”, o mesquinho universo do egoísmo. Por esse motivo, escreveu o pensador e sociólogo francês Augusto Comte (1798-1857): “Viver para os outros é não somente a lei do dever, mas também da felicidade”. Trata-se de uma lição que ninguém deve esquecer em circunstância alguma.
DIREITOS E DEVERES HUMANOS
Já na sexta-feira, 10/12, comemora-se oficialmente o 62º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, votada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em Paris, no Palácio de Chaillot, no ano de 1948. Ela se tornou uma das principais cartas que regem as nobres iniciativas da ONU, inspirando a elaboração de outros importantes documentos e constituições, a exemplo da Carta brasileira, proclamada em 1988, a “constituição cidadã”, na definição do deputado Ulysses Guimarães (1916-1992), que presidiu a Assembleia Nacional Constituinte.
O “RASCUNHO DE GENEBRA”
Eleanor Roosevelt (1884-1962), viúva do presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), comandara desde janeiro de 1947 o Comitê dos Direitos Humanos, reunido pela ONU, até a adoção dos 30 artigos naquele memorável dezembro de 1948. Considerada a força motriz do projeto, dona Eleanor liderou um grupo com 18 integrantes de heterogênea formação cultural, política e religiosa, elaborando o que ficou conhecido como o “Rascunho de Genebra”, em setembro de 1948, apresentado e submetido à aprovação dos mais de 50 países membros. É com grande orgulho que recordamos a participação do ilustre jornalista brasileiro, meu dileto amigo, Austregésilo de Athayde (1898-1993), um dos mais destacados colaboradores desse extraordinário trabalho. Ele também ocupou a presidência da Academia Brasileira de Letras (ABL) e do Conselho de Honra para a construção do ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF.
JOSÉ GOMES TALARICO
Nesta segunda-feira, 6/12, voltou à Pátria Espiritual, aos 95 anos, o amigo e combativo jornalista José Gomes Talarico, membro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Paulista de nascimento, residia na capital fluminense desde 1941, tendo se notabilizado também na vida pública de nosso país. Em certa ocasião, ao ser entrevistado pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, Talarico externou seu apreço pela Legião da Boa Vontade: “Eu devo dizer que muita coisa sobre Direitos Humanos aprendi exatamente na LBV. Por isso, mais uma vez enalteço a Obra, na qual me inspirei muito para praticar os atos da defesa da liberdade e dos Direitos Humanos. Sem dúvida, a LBV é inigualável, não há nenhuma instituição que seja tão grandiosa”.
Juntamo-nos aos companheiros da ABI, na pessoa de seu presidente, dr. Maurício Azêdo, na homenagem a essa figura brasileira de rica biografia.
Ao seu Espírito eterno, as nossas vibrações de Paz, extensivas à sua esposa, a advogada Francisca Talarico, e aos queridos filhos Ana Carolina e José Luiz.

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