segunda-feira, 30 de julho de 2012

Londres e o exercício da Paz


Artigo publicado no Jornal de Brasília, terça-feira, 31 de julho de 2012.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista e radialista. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV).*José de Paiva Netto, escritor, jornalista e radialista. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV).*
Londres, a milenária capital da Inglaterra e do Reino Unido, sedia, desde 27 de julho, sua terceira Olimpíada. Estamos na 30ª. edição da era moderna desta que é uma das mais fascinantes competições esportivas. É excelente oportunidade para o melhor dos exercícios: o da Paz entre as nações.
Dois fatos assinalaram a história dos Jogos na pátria de Isaac Newton (1643-1727). Em 1908, no fim da prova da maratona — a primeira a ser disputada com a distância de 42.195 metros —, o italiano Dorando Pietri (1885-1942), que se encontrava na liderança, ao adentrar o Estádio White City, visivelmente esgotado, só conseguiu ultrapassar a linha de chegada com a ajuda de dois oficiais. Esse ato de solidariedade o desclassificou, ficando a medalha de ouro com o americano Johnny Haves (1886-1965). Entretanto, no dia seguinte, o esforço de Pietri e o gesto dos oficiais foram reconhecidos pela Rainha Alexandra (1884-1925). Um troféu foi concedido ao corredor italiano. E, em 1948, a holandesa Fanny Blankers-Koen (1918-2004) entrou para o hall dos supercampeões ao conquistar quatro das cinco medalhas de ouro para seu país. Com 30 anos e mãe de duas crianças, ela, que competia no atletismo, ganhou a alcunha de “a dona de casa voadora”.
Até o dia 12 de agosto, mais de 10 mil atletas de centenas de países protagonizarão as Olimpíadas 2012. Como Londres é a anfitriã deste ano, todos eles, heróis de carne e osso, buscarão triunfar também imantados pela magia vitoriosa do popular agente fictício James Bond. Aos que porventura queiram estragar a festa — por exemplo, com o lamentável doping —, é bom que desistam de praticar reprováveis atos. O Comitê Olímpico Internacional  promete severo controle comparado à astúcia e habilidade de outro célebre personagem londrino, Sherlock Holmes, para desvendar os mais intrincados mistérios.
A primeira Olimpíada com participação do Brasil ocorreu em Antuérpia, na Bélgica, em 1920. De lá para cá, foram 91 medalhas: 20 de ouro, 25 de prata e 46 de bronze. O iatismo puxa a fila, com seis delas.
A delegação brasileira em Londres é composta de 259 atletas, 18 a menos do que a enviada a Pequim, na China. Apesar da redução, é grande a expectativa de que seja ultrapassada a marca de medalhas conquistadas na capital chinesa: 15, ao todo. Nosso incentivo à rapaziada.
Fica aqui a torcida de todos nós, na certeza de que honrar as cores de nosso país vai além de subir ao pódio. Revela-se, antes de tudo, respeito a um povo que não foge da luta, que tem conseguido superar-se nas olimpíadas da vida diária.
Crédito: Liliane CardosoMinistro Mendes Ribeiro Filho recebe cartão feito pelas crianças da LBV, na capital gaúcha.Ministro Mendes Ribeiro Filho recebe cartão feito pelas crianças da LBV, na capital gaúcha.

MINISTRO DA AGRICULTURA VISITA LBV
Na sexta-feira, 27/7, o ilustre Ministro da Agricultura, dr. Mendes Ribeiro Filho, visitou o Centro Comunitário de Assistência Social da LBV em Porto Alegre/RS. Na ocasião, após conhecer os programas socioeducativos desenvolvidos no local, comentou: “A LBV tem estado ao lado das pessoas que precisam, e nós, enquanto entidade, pudemos auxiliar nesse esforço, através de parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O que está sendo feito aqui pelas crianças é algo impressionante, também por aqueles que têm mais idade, pelos que precisam do alimento. Temos os mesmos objetivos, as mesmas missões: todos os dias acordar pensando em como ajudar o próximo”. À Conab, o nosso agradecimento pelo apoio à campanha “Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!”
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* José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter). Filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central.

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