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| José de Paiva Netto* |
Aquecimento global e Rio Grande do Sul
Em entrevista ao programa Viver é Melhor, da AM 1300, emissora da Super Rede Boa Vontade de Rádio, de Porto Alegre/RS, o professor Jefferson Cardia Simões, pesquisador e geólogo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, responsável pela introdução no Brasil da ciência glaciológica (estudo da geografia das regiões polares), ao ser indagado sobre os resultados benéficos do Protocolo de Montreal no combate ao efeito estufa, comentou: “Houve um grande avanço. Conseguimos reduzir a emissão de cloro, flúor, carbono e outros gases que são danosos à camada de ozônio”.
A respeito dos trabalhos de prevenção realizados no Estado gaúcho, o também coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera informou que “já existe um serviço de monitoramento liderado pelo INPE — Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais — com a participação da Universidade de Santa Maria, para ver a variação de ozônio desde Natal/RN até a Antártida, e com isso se sabe mais ou menos as tendências”.
Na oportunidade, revelou que “a grande preocupação da comunidade científica é o impacto do aumento da radiação ultravioleta por causa da carência de ozônio nos microrganismos dos oceanos. É relevante chamar a atenção para o fato de que são esses microrganismos, o fitoplancto, base de nossa cadeia alimentar e grande sequestrador de carbono da atmosfera, o grande pulmão da Terra. Ou seja, se começarmos a afetá-los podemos fazer mudanças ambientais no planeta ainda não conhecidas”.
Grato, professor Jefferson, pelas suas preciosas elucidações.
Sem controle
E há quem afirme que o efeito estufa não é prejudicial. Porém, se esquecem de que os poluentes se expandem, afetando-nos desde o ventre materno. Daqui a pouco, não haverá mais onde se esconder. Como ensina o aforismo popular: "Presos, ou presas, por ter cão; ou presos, ou presas, por não ter cão".
Contudo, ainda é possível mudarmos esse quadro, já que o irrefreável instinto de sobrevivência sempre leva o ser humano a respostas para problemas que, na maioria das vezes, ele próprio criou.
José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem "o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno".

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