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José de Paiva Netto* |
Estamos constantemente recordando aos jovens que um dia também terão cabelos brancos. Da mesma forma fraternalmente falamos aos idosos, lembrando-lhes de que já foram moços... É muito importante não esquecermos disso...
Os jovens amanhã envelhecerão também... Se quiserem manter o mesmo espírito de esperança, a mesma feição juvenil, apesar das naturais rugas do tempo e dos sempre belos cabelos brancos, pratiquem o Bem. Não há outro caminho. É o Espírito que fortalece o nosso ânimo, que nos concede a beleza eterna da simpatia. Não há melhor cosmético do que a consciência tranquila.
Pode parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes? Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas é a demonstração da descrença no amanhã. E os que podem pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe!”. E os que conseguirem resistir tanto que se danem... Não há exagero algum aqui. É o que se vê. Tem-se a impressão de que muitos daqueles que desfrutam do vigor da juventude ignoram a possibilidade de até mesmo alcançar a decrepitude. Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também não o há sem velhos. Jovem é aquele que não perdeu o ideal.
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*José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista,
compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro
efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de
Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos
Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao
Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio
de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia
de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos
direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade
Ecumênicas, que, segundo ele, constituem "o berço dos mais generosos valores
que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela
intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da
matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da
Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor
Fraterno".
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