Nossa postagem tem o título do artigo do escritor Paiva Netto, e tenho o prazer de compartilhar sua mensagem com todos:
"Quando finalmente nos integramos na
Fraternidade, encontramos Deus. Não me refiro ao antropomórfico, criado à
imagem e semelhança do ser humano falível. E aí não mais nos confrange a
ansiedade de negar ou provar a Sua existência. Simplesmente, Ele é
haurido por nosso Espírito, à maneira do ar, o qual ainda nos permite
viver e sobreviver dignamente. O júbilo da vida é o que lha ofertamos.
É aquele fato: há pessoas que matam ou se
destroem em dias gloriosos de sol. Os pássaros cantando, as flores se
abrindo, tanta beleza em volta e a criatura não percebe. E está tudo
ali, convidando-a à prática do bem e ao viver feliz.
Adverte Jesus no Seu Evangelho, segundo Mateus, 6:23: “Se,
porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas.
Portanto, caso a luz que em ti existe sejam trevas, que grandes trevas
serão!”. Eis que tudo lhe parecerá tenebroso se mantiver a Alma
sombria. O Pai Celestial oferece-lhe todas as riquezas da vida Dele; e
você persiste em reclamar, sem ao menos propor novos caminhos éticos?
Quanto maior a lamentação, menos se é produtivo. Observaram que os que
se queixam muito geralmente nada ou pouco realizam? Não falo de
reivindicação justa. Esta deve ser feita.
Repito, o júbilo da vida é aquele que lha
damos. Logo, se ela for altamente desafiadora, não quererá dizer que não
venha a se tornar rica em realizações e felicidade. Tem de ser vivida
em magnitude, pois há sempre ocasião de se vivenciar o bem.
E quando sentimos Deus, que é Amor elevado à
enésima potência, a vida alcança o ritmo e a extensão da Eternidade.
Quer dizer, espaço–tempo, integração no Dia do Senhor, conforme lemos no
Apocalipse, 1:10.
Respeitar a própria existência
Precisamos saber mensurar a intensidade da
vida pelo que a pessoa sabe espiritualmente usufruir. Por isso, o
suicídio é um dos piores crimes que o indivíduo pode perpetrar contra si
mesmo. Daí a necessidade de respeitá-la. Reflexão de minha autoria, em Como Vencer o Sofrimento:
Honremos, o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a vida, e
Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes
processos. Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus
recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de
nós. A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode adestrar o
Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em
plena conflagração dos destemperos humanos.
Como é bom semear o Bem
Na década de 1980, falando pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, li a seguinte página do livro Lendas e Fatos, do pastor presbiteriano Miguel Rizzo Jr.:
“Thorvaldsen, célebre escultor
dinamarquês, residiu na Itália algum tempo. Quando, em 1838, voltou à
sua pátria, a convite do próprio rei, levava consigo um grupo de
estátuas que haviam de torná-lo imortal.
“Um criado, ao abrir os caixotes em
que elas se achavam, espalhou em um pátio a palha com que tinham sido
encaixotadas. No verão seguinte começaram a aparecer em Copenhague
algumas flores que só existiam nos jardins de Roma. Germinaram elas de
sementes que se haviam ocultado no empalhamento com que se fez a
embalagem das referidas estátuas.
“O famoso escultor embelezou, assim,
sua terra, não só com as finas obras de escultura que genialmente
cinzelara, como também com um novo elemento que, acidentalmente, o
acompanhara na viagem.
“Quase sempre são duplos os efeitos da
verdadeira consagração: alguns deles podem ser previstos por quem se
dedique consagradamente a qualquer obra boa; outros reflorescem à margem
desses resultados primordiais.
“O que admiramos nas obras dos grandes
homens não é só o que elas objetivamente representam, mas também o
exemplo e os estímulos que apresentam para o aperfeiçoamento das
gerações que se sucedem no cenário da História”.
O texto, em si, guarda importante recado.
Agora, transportemo-lo para o cotidiano. Veremos, então, como é bom
semear o Bem! Os resultados sempre florescem."
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