Jesus, o Celeste Libertador não está aprisionado ao
Cristianismo humano. Ele trouxe Leis Espirituais, Morais, Ecumênicas (isto é,
universais) elevadíssimas, Divinas. E não estou a afirmar qualquer aberração.
Ele próprio declarou, em Sua Boa Nova, conforme os relatos de João, 16:12 a 15,
que mandaria o Espírito da Verdade, ou Paráclito, para revelar novas coisas,
que são Dele, Jesus, mas que não as pôde manifestar naquele momento:
12 Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis
entender agora;
13 quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará
a toda a Verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver
ouvido de mim e vos anunciará todas as coisas que hão de vir.
14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu
para trazê-lo a todos vós.
15 Tudo o que o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de
receber do que é meu, e anunciará a vós.
Então, o Seu Saber, a Sua Bondade, a Sua Solidariedade, a
Sua Fraternidade, a Sua Generosidade, a Sua Compaixão se derramam sobre todas
as criaturas. Os seres humanos é que separam. Deus une.
Os religiosos iluminados pelo espírito de concórdia e os
cultores do pensamento criador sem algemas de qualquer espécie; enfim, os
homens de mente aberta, crentes e ateus, pressentem isso sem dificuldade.
Desejam ver a excelente influência altruística do Cristo clarear todos os
setores da sociedade. Não podem abrir mão de tão extraordinária e sublime
competência.
Jesus foi Cientista, quando, por ordem do Senhor do
Universo, ergueu este planeta que habitamos; Economista, quando multiplicou
pães e peixes e não deixou perder o que sobejou; Filósofo, quando desenvolveu
Sua divina doutrina; Psicólogo, quando a adequou ao conhecimento das massas
populares; Pedagogo, quando a ensinou por parábolas; Religioso, quando,
convivendo com o povo e pregando aos sacerdotes no templo desde os 12 anos de
idade, lhes transmitiu normas de conduzir suas existências no mundo, de maneira
a merecerem a Vida Eterna; incentivador do progresso do ser humano pelo esforço
próprio, quando advertiu que “a cada um será dado de acordo com as suas obras”:
o Cristianismo não é escola de ociosidade; Legislador e Político, quando expôs,
por intermédio de João Evangelista, que “Deus é Amor” (Primeira Epístola de
João, 4:8) e que, por isso, todos
precisam cumprir a lei de solidariedade espiritual, humana e social, amando-se
uns aos outros tanto quanto Ele mesmo nos amou:
— Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus
amigos (Evangelho, segundo João, 15:13).
Com isso, convocou o mundo à maior das reformas, que deve
preceder a todas as outras, a do ser humano, pelo conhecimento dos seus valores
espirituais:
— Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e
todas as coisas materiais vos serão acrescentadas (Evangelho, consoante Mateus,
6:33),
postulado de Jesus para a formação da Economia da
Solidariedade Espiritual e Humana, componente básico da estratégia da
sobrevivência, que propomos para que haja uma sociedade verdadeiramente
solidária, altruística, ecumênica.
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