Minha mãe, Idalina Cecília de Paiva (1913-1994), e eu
costumávamos cantar algumas melodias que se encontram hoje no ar pela Super
Rede Boa Vontade de Rádio: Granada, Marche des Grenadiers, La Mer, Douce
France, Só nós dois no salão e esta valsa, entre outras. A vida era alegre,
feliz!
Tive uma infância e uma juventude de lutas, mas sempre fomos
afortunadamente aquinhoados nas coisas espirituais. Daí a nossa satisfação no
viver juntos. Simplesmente nos amávamos.
É o exercício leal do Novo Mandamento de Jesus entre nós. A
Ordem Suprema do Cristo propicia essa vivência, que tanto desejamos seja o
natural para todas as criaturas espirituais e humanas.
Lícia Margarida (1942-2010), minha afetuosa irmã, e eu
elevamos o pensamento a Jesus, nosso Senhor, suplicando-Lhe as maiores bênçãos
para aquela que dedicou toda a sua feliz vida de casada com Bruno Simões de
Paiva (1911-2000), nosso sempre lembrado pai, a nos ofertar o que de melhor
guardava em seu coração e em sua mente. Nossos sentimentos de gratidão a tão
esforçada mãe e a tão generoso pai nos iluminam e nos fortalecem na Fé em Deus,
no Cristo, no Espírito Santo e na vontade firme de, jamais desistindo, honrar o
Ideal que abraçamos: o do Novo Mandamento do Divino Mestre, o Amor Universal:
“(...) amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como
meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. (...) Não há maior
Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos. (...) Porquanto, da mesma
forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor” (Evangelho
de Jesus, segundo João, 13:34 e 35; e 15:13 e 9).
Nossa mãe, Idalina, nos ensinou a ser solidários, fraternos,
e a compreender que sempre há o lado melhor da Vida, porque “Deus é Amor”
(Primeira Epístola de João, 4:8 e 16), portanto Caridade. E, com Seu Amor
Excelso, Ele anseia intensamente que amorosos e generosos sejamos, sem que
nunca aceitemos a convocação da covardia.
Em tempo algum Lícia, que já se encontra no Mundo
Espiritual, e eu nos esqueceremos de que — ao nos levantar, nos deitar, na hora
do almoço e do jantar — mamãe conosco orava as preces que pacientemente repetia
desde que começamos a balbuciar as primeiras palavras em nossas atuais
reencarnações.
O socorro que enfrenta a madrugada
Gratos, mamãe! Jamais olvidaremos o seu abençoado Amor por
nós e pelas criaturas que sofrem. A senhora gostava bastante de livros. E,
enquanto não sabíamos ler, todas as noites os apresentava para nós. Meu pai
assim também o fazia quando a senhora não estava, pois saía para atender, como enfermeira
prática, tantas vezes a altas horas da noite, gente que lhe pedia socorro. Esse
fato certamente premiou com muita luz a sua bela Alma.
Na porta de nossa casa, era comum alguém buscar auxílio. E a
senhora nunca deixou que saísse sem amparo, por mínimo que fosse. Essa sua
atitude de Caridade até hoje alimenta os nossos sentidos.
Desse espírito da Caridade autêntica, ensinada e
exemplificada pelo Divino Taumaturgo, Jesus, é que vem a nossa Fé Realizante, a
nossa decisão para a vitória Dele, que é a de todas as Suas criaturas, e o
nosso entusiasmo ao tratarmos de assuntos dos Universos; portanto, de questões
não restritivas.
Que todos meçam suas responsabilidades na Terra, não
perdendo de vista que não existem apenas Universos materiais; porém, espirituais
e divinos!
Onde estiverem — a senhora, dona Idalina Cecília; o papai,
Bruno; e minha adorável Lícia —, recebam o meu ósculo respeitoso, nestas
palavras que dirijo a vocês, hoje vivendo na Pátria Espiritual. Vejam bem o que
disse: VIVENDO!!! Porque prosseguem existindo, como todos os entes queridos que
tenhamos e as demais filhas e filhos de Deus em todos os Universos. Os mortos
não morrem! Todos continuamos vivos. A morte não interrompe a Vida. Deus, que é
Eterno, privilegiou as Suas criaturas com a existência perene, durante a qual
vamos aprendendo ininterruptamente.
Unidos, portanto, no Amor do Mandamento Novo de Jesus —
“Amai-vos como Eu vos amei. (...) Não há maior Amor do que doar a própria vida
pelos seus amigos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 15:13) —, prosseguiremos
para a frente e para o Cristo, até à Volta Gloriosa Dele!
Seguros estamos na Divina Segurança das seguras mãos de
Jesus!
Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o
Celeste Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.
Quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas!
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