Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro Jesus, a
Dor e a origem de Sua Autoridade, de novembro de 2014.
Infelizmente, até os dias que correm, costumamos, em geral,
nos lembrar de Deus quando sérios problemas batem à porta da nossa vida. É o
que mais se vê. No entanto, a despeito disso, Ele se manifesta com Seu Amor a
todos os Seus filhos, independentemente de crenças ou descrenças, em suas
várias gradações. É só observar os modelos notáveis de Fé, de superação da Dor,
por toda a jornada humana.
E mais: a Promessa de Deus acerca do fim da Dor punitiva —
que só existe por consequência das más ações do ser humano —, encontramo-la
justamente no Apocalipse de Jesus, 21:3 a 5, de acordo com a narrativa do
Profeta de Patmos, João Evangelista:
“3 Então, ouvi grande voz vinda do trono [na Nova
Jerusalém], dizendo: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Deus
habitará com eles. Eles serão Seu povo, e o próprio Deus, no meio deles, será o
seu Deus.
“4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima; não haverá mais
morte, não haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor, porque
as primeiras coisas passaram.
“5 Então, Aquele que está assentado no trono disse: Eis que
faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são
fiéis e verdadeiras”.
Como se vê, o Apocalipse de Jesus é principalmente um
anunciador de alegrias. Seres humanos inclinados a só enxergar tristezas são os
que o andam, pelos milênios, caluniando. Quanto às notícias referentes a
punições e dores, elas foram semeadas por nós. Façamos, pois, a todo momento,
as melhores semeaduras! Eis o recado do Profeta Jó, desde o Antigo Testamento
da Bíblia Sagrada, 34:11: “Pois Deus retribui ao homem segundo as suas
[próprias] obras (...)”.
E também em Salmos, 37:4: “Regozija-te no Senhor, e Ele
concederá o que deseja o teu coração”.
Não são de hoje, portanto, os alertamentos.
E vejam mais o que o Pai Celestial revela, agora por
intermédio do Profeta Isaías, no Antigo Testamento, 65:17 a 19:
“17 Porque eis que Eu crio novos céus e nova terra; e não
haverá mais lembrança das coisas passadas nem mais se recordarão.
“18 Mas vós festejareis e exultareis perpetuamente no que Eu
crio; porque eis que instituo para Jerusalém uma alegria e, para o seu povo,
regozijo.
“19 E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e
nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem de clamor”.
Quando isso ocorrerá? As Profecias se cumprem no Tempo de
Deus, cuja contagem difere do calendário humano. Mas cada um pode apressar ou
não a vivência dessa época bem-aventurada de acordo com seu empenho pessoal em
construí-la.
O eminente educador, político, jornalista e médium
brasileiro Eurípedes Barsanulfo (1880-1918), em mensagem espiritual transmitida
durante reunião ecumênica da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo,
em São Paulo/SP, sábado, dia 24 de agosto de 2002, pelo sensitivo legionário
Chico Periotto, realçou a necessidade de não nos apegarmos ao sofrimento, e sim
encararmos os desafios, desvencilhando-nos deles e perseverando na construção
de tempos mais auspiciosos:
“Tropeços e percalços que atravancaram a nossa felicidade,
não obstante as chagas que nos impõem a dor, descarreguemo-los como um
para-raios no chão que nos abriga, pois surgem novos tempos de amor e alegria”.
Portanto, a Dor não é um fatalismo na vida humana. Nós é que
a criamos. Paremos um pouco para pensar e reconheçamos essa realidade. Se
fizermos por merecer, o que nos espera é o melhor possível.
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