A vida é uma conquista diária. Lição de Fé Realizante a todo
momento solicitada, para que não venhamos a cair na ociosidade, mãe e pai dos
piores males que assolam o Espírito e enfermam consequentemente o corpo físico
e o social.
Na verdade, não basta ter agido bem ontem. Necessário se faz
melhor caminhar hoje e ainda mais gloriosamente amanhã.
Água parada: lodo. Vida ociosa: inferno
Bem a propósito estas palavras do filósofo alemão Arthur
Schopenhauer (1788-1860): “Aristóteles dizia com acerto: ‘A vida consiste em
movimento e nele tem sua essência’ (De Anima, I, 2). Em todo o interior do
organismo, impera um movimento incessante e rápido. (...) Se houver uma
ausência quase completa de movimento externo, como ocorre na maneira de vida
sedentária de inúmeras pessoas, então nascerá uma desproporção gritante e
perniciosa entre a calma exterior e o tumulto interior, pois até o constante
movimento interior quer ser apoiado pelo exterior”.
Observou Goethe (1749-1832) que “Uma vida ociosa é uma morte
antecipada”.
E o escritor irlandês Oliver Goldsmith (1728-1774) sugere:
“Tal como a abelha, façamos do nosso ofício a nossa satisfação”.
Deus é o Criador do Universo, Magna Vida, na qual sobrevivem todas as Suas criaturas. O Cosmos é, pois, dinâmica. Jesus, o maior dos pensadores, sintetiza tudo: “Meu Pai não cessa de trabalhar” (Evangelho, segundo João, 5:17).
É, portanto, obtusa a ideia de um paraíso de desfrutáveis
tocadores de harpa, ditos salvos, mas, na verdade, pelo que parece, totalmente
despreocupados com o sofrimento dos seus Irmãos. Tal lugar não pode ser o
Paraíso de um Deus de Amor, cujo Filho Primogênito veio à Terra pregar a
Solidariedade sem fronteiras. Cabe-lhe melhor, àquele pseudoparaíso, o título
de inferno.
Neste acentuado transcurso de tempos, nenhum país poderá
progredir sem promover Desenvolvimento Social e Sustentável, Educação e
Cultura, Arte e Esporte, com Espiritualidade Ecumênica, a fim de que haja
Consciência Socioambiental, Alimentação, Segurança, Saúde e Trabalho para todos
os seus componentes, despertando neles a Cidadania Planetária.
A existência humana sem atividade produtiva e lazer é a
própria morte para o cidadão.
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Paiva Netto em www.paivanetto.com
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