Ao longo das
décadas, tenho defendido na imprensa brasileira e do exterior que,
aos poucos, a criatura humana vai aumentando a consciência de que a
continuidade da vida após a “morte” não é um conceito que
interessa apenas aos que professam alguma crença religiosa ou
filosófica, mas é objeto de estudo sério para todos. A compreensão
correta de que somos, antes de mais nada, Espírito intensifica a
força de vontade no enfrentamento de tudo o que não seja
recomendável à nossa existência, coletiva ou individual.
Para ilustrar
convenientemente esse poder de que dispomos, observem este
ensinamento do dr. André Luiz (Espírito), na obra Evolução em
dois mundos, psicografia de Chico Xavier (1910-2002) e Waldo Vieira
(1932-2015): “O Espírito encontra no cérebro o gabinete de
comando das energias que o servem, como aparelho de expressão dos
seus sentimentos e pensamentos, com os quais, no regime de
responsabilidade e de autoescolha, plasmará, no espaço e no tempo,
o seu próprio caminho de ascensão para Deus”.
A mente do Espírito
Na publicação
Ciência e Fé na trilha do equilíbrio (2000), que escrevi para a
primeira sessão plenária do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da
LBV, assevero que a inteligência se situa além da estrutura física,
como se houvesse um cérebro psíquico fora do somático. Por
conseguinte, conclui-se — e venho reiterando no decorrer desta obra
— que a essência espiritual não é uma projeção do cérebro
humano nem resultado de algumas reações neuroquímicas e que o
homem não é um corpo que tem um Espírito. Contudo, um Espírito
Eterno que possui um corpo passageiro.
“Ah!, mas a
Ciência ainda não comprovou nada”...
Porém, como
asseverou o astrofísico norte-americano ateu Carl Sagan (1934-1996):
“A ausência da evidência não significa evidência da ausência”.
Em É Urgente
Reeducar! (2010), argumentei que não nos podemos ancorar apenas em
nossos limitadíssimos cinco sentidos físicos. Eles não são
bastantes para nos fazer devidamente avançados, pois a Cultura tem
origem verdadeira no Mundo Espiritual. Quando soubermos estabelecer a
perfeita sintonia Terra–Céu para merecer a ligação permanente
Céu–Terra, receberemos de lá conhecimento crescente. Antes de
tudo, somos Espírito.
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artigos do jornalista, radialista e escritor Paiva Netto em
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mortos não morrem (Paiva Netto), 528 páginas. À venda nas
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