A morte não interrompe a vida, portanto o
aprendizado não tem fim. Na Terra ou no Céu da Terra, prosseguimos trilhando o
caminho da Eternidade.
Fonte:
Portal Boa Vontade, em 2 de novembro de 2015 | Atualizado em outubro de 2018.
Dois de
novembro é conhecido como dia dos mortos. Entretanto, na Religião de Deus, do
Cristo e do Espírito Santo, o proclamamos como o Dia dos Vivos, porque os
mortos não morrem!
Quando
meus queridos e amados pais, Idalina Cecília de Paiva (1913-1994) e Bruno
Simões de Paiva (1911-2000), e minha adorada irmã, Lícia Margarida de
Paiva (1942-2010), faleceram, muito padeceu o meu coração. Contudo,
prontamente comecei a entoar comovido colóquio com o Criador, amenizando a
saudade e lhes transmitindo mensagens de paz e de gratidão. Logo senti que
continuam vivos, porque os mortos não morrem! Costumo afirmar: quando se
ora, a Alma respira, fertilizando a existência espiritual e humana. Fazer prece
é essencial para desanuviar o horizonte do coração. Alziro Zarur (1914-1979),
Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, ensinava
que “Deus não nos criou para nos matar” e que “não há
morte em nenhum ponto do Universo”, assunto de que, em outras ocasiões,
voltaremos a falar. Minha solidariedade, pois, aos que sofrem a aparente ausência
de seus entes queridos. Mas estejam certos de que realmente os mortos não
morrem! Um dia, todos haveremos de nos reencontrar.
“A
morte não existe
“E
a dor é uma ilusão do nosso sentimento.”
Alentadoras
palavras deixadas a nós pelo poeta português Teixeira de Pascoaes (1877-1952),
coincidentemente nascido num “Dia de Finados”. Que Deus o tenha em bom lugar!
Dia de Finados
A ocasião
faz-me recordar o pronunciamento do papa João Paulo II (1920-2005),
em 2 de novembro de 1983, ao se dirigir aos fiéis reunidos no Vaticano. Nele,
Sua Santidade enfatiza que o diálogo com os mortos não deve ser interrompido: “Somos
convidados a retomar com os mortos, no íntimo do coração, aquele
diálogo que a morte não deve interromper. (...) Com base na palavra
reveladora de Cristo, o Redentor, estamos certos da imortalidade da alma. Na
realidade, a vida não se encerra no horizonte deste mundo (...)”
(Os destaques são meus).
Daí a
importância de refletirmos acerca desse fato inexorável: existir é uma jornada
infinita, ora aqui, na Terra, ora acolá, no Espaço. É compreensível que
sintamos saudade dos que partiram, mas não nos devemos exceder em lágrimas,
porque a nossa aceitável dor pode perturbar-lhes, no Plano Espiritual, a
adaptação à nova conjuntura.
Lições do fenômeno inafastável
Dia virá
em que alguns pensadores não mais prescindirão do confortador fato da Vida
Eterna. Deveriam, sobretudo, elucubrar a respeito da morte e não procurar
explicações unicamente materiais para um fenômeno irremovível que envolve o
Espírito. Quando despertar no Outro Mundo, a surpresa para muita gente será
enorme!
Há quem
possa sorrir dessas modestas ilações. No entanto, indispensáveis cultores do
intelecto não se podem designar a si próprios, digamos para argumentar, como
partidários de convicções inamovíveis. Semelhante postura não se apraz com a
boa índole de seu labor. De outra maneira, seu juízo deixaria de ser ciência,
visto que a incessante investigação, liberta do convencionalismo cerceador,
provoca justamente o crescimento da cultura.
Há
décadas, o sempre lembrado Zarur concluiu que “Deus criou o ser
humano de tal forma que ele só pode ser feliz praticando o Bem”. Assim,
é preciso existir amor desde o coração do homem douto até o do ser mais
simples, de modo a derribar a mentalidade esterilizadora do ódio, que vive a
castrar o avanço menos delituoso da civilização.
Espiritualização Ecumênica
Ratifico
que a morte não interrompe a vida; portanto, o aprendizado não tem fim. Na Terra ou
no Céu da Terra, prosseguimos trilhando o caminho da Eternidade.
Em meu
livro As Profecias sem Mistério (1998), no capítulo “Progresso
sem destruição”, pondero — como todos os que querem o bem de seu povo — que
nenhum país progride sem boas escolas, posto que, entre outros benefícios, elas
exalçam o pendor criativo do estudante, promovendo a adequada capacitação dele.
E, no milênio terceiro, a Espiritualização Ecumênica das massas
tornar-se-á fator inarredável. Desce das Alturas a certidão de óbito da era
macabra da intolerância religiosa ou acadêmica, tanta vez semeada no altar ou
na banca de estudo.
Que a Paz
de Deus esteja agora e sempre com todos! E vamos em frente, trabalhando,
realizando e atuando com decisão, coragem, solidariedade, generosidade, porque
Deus está presente para vivos, “mortos”, crentes e ateus!
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